“The Wicker Man” já era conhecida de todos à época. Seu clipe foi exibido semanas antes e só serviu para deixar os fãs ainda mais malucos. É a típica música de abertura de um álbum da Donzela, com um riff que vem diretamente de “Running Wild”, do Judas Priest, mas tudo bem. Uma intro marcante e que todo mundo já tentou tocar na guitarra dá início a “Ghost of the Navigator”, que dava a certeza a todos que o velho Maiden estava de volta – mal sabíamos o que o futuro nos reservava... A faixa-título mantém o nível lá em cima, com aquela pegada característica da banda, especialmente no refrão. O momento mais emocionante surge em “Blood Brothers”, composta por Steve Harris em homenagem a seu falecido pai. Uma letra verdadeiramente saída do fundo da alma de quem lamenta esse tipo de situação.
O Heavy Metal direto, com guitarras em ebulição, retoma a linha de frente em “The Mercenary”. Mas logo a climática “Dream of Mirrors” transporta o ouvinte para uma espécie de mundo paralelo. Talvez a melhor tentativa do Maiden nos últimos anos em fazer uma música longa sem soar pedante. “The Fallen Angel” é um presente aos fãs de um som com melodia, peso e refrão marcante. Poderia estar até mesmo em um dos últimos álbuns solo de Bruce Dickinson. A aproximação com a veia mais progressiva reaparece em “The Nomad”, com seu clima de batalha sangrenta com Eddie nas areias do deserto. A experiência é tão maluca (no bom sentido) que do nada, você já se encontra no espaço sideral em “Out of the Silent Planet”.
O Heavy Metal direto, com guitarras em ebulição, retoma a linha de frente em “The Mercenary”. Mas logo a climática “Dream of Mirrors” transporta o ouvinte para uma espécie de mundo paralelo. Talvez a melhor tentativa do Maiden nos últimos anos em fazer uma música longa sem soar pedante. “The Fallen Angel” é um presente aos fãs de um som com melodia, peso e refrão marcante. Poderia estar até mesmo em um dos últimos álbuns solo de Bruce Dickinson. A aproximação com a veia mais progressiva reaparece em “The Nomad”, com seu clima de batalha sangrenta com Eddie nas areias do deserto. A experiência é tão maluca (no bom sentido) que do nada, você já se encontra no espaço sideral em “Out of the Silent Planet”.
Para encerrar a viagem, vocais dobrados em “The Thin Line Between Love & Hate”, que passou um pouco despercebida por muitos, mas, em minha opinião, conta com a melhor e mais reflexiva letra de todo o play. E a cada dia posso notar com mais precisão que realmente há uma fina linha entre o amor e o ódio. Basta pender para um lado ou outro que as coisas mudam de perspectiva de forma assustadora. Quem você amava, lhe deixa tão puto da vida que passar a odiá-lo é a saída. E quem você via com restrições e mantinha distância, se torna seu melhor amigo. Dave Murray não compõe tanto quanto Harris, Smith ou Dickinson, mas surge com inspirações divinas como essa, de vez em quando.
O sucesso era esperado, mas Brave New World ainda conseguiu fazer com que toda uma nova geração demonstrasse interesse pelo trabalho do Iron Maiden, que resgatou o trono de maior banda de Heavy Metal do mundo. A turnê, com Queensrÿche e Halford como atrações de abertura, foi um enorme sucesso. O clímax aconteceu no Brasil, quando se apresentaram para 150 mil pessoas (por questões de segurança – leia-se preconceito – a organização limitou o número de entradas para que “os malvados metaleiros não se matassem”) na terceira edição do Rock In Rio. Um CD e DVD foram lançados para celebrar o acontecimento histórico. E também para mostrar que Kevin Shirley e Steve Harris conseguem avacalhar algo legal como poucos.
1 - The Wickerman
2 - Ghost of the Navigator
3 - Brave New World
4 - Blood Brothers
5 - The Mercenary
6 - Dream of Mirrors
7 - Fallen Angel
8 - The Nomad
9 - Out of Silent Planet
10 - The Thin Line Between Love & Hate
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