Após a trágica morte do espetacular baixista Cliff Burton, em um acidente de ônibus na Suécia, eis que a banda se via na indecisão de continuar ou não. Com apoio da família de Burton, eles foram à procura de um novo baixista, e o recrutado foi Jason Newsted da banda Flotsam & Jetsam. E o que temos aqui é thrash da melhor qualidade e um dos melhores discos do estilo, tendo um lado até mais progressivo nas canções, com a melhor atuação de Lars nas baquetas em toda a discografia da banda (sendo que muitos ainda acreditavam na lenda de Dave Lombardo ter assumido a bateria na gravação), instrumental intricado e muito trabalhado e sua temática obscura e questionadora, que fazem desse um clássico eterno, estando na minha opinião, no mesmo patamar que as três obras primas lançadas anteriormente.
E iniciando a pedrada que viria daí para frente, a paulada "Blackened", que inicia com belas guitarras em um efeito reverso, que depois descamba para um lado brutal, talvez na canção mais crua desse registro, com Lars mandando bala no bumbo duplo, e dupla Hammet/Hetfield mandando riffs poderosos e empolgantes, sendo o único senão o baixo praticamente inexistente de Newsted, que ocorreria pelo restante do disco, mas que mesmo assim não compromete o resultado final desta maravilha, com uma letra inteligente, questionando a destruição que o próprio homem vem causando a terra com sua atitude egoísta. "... And Justice For All" tem o lado mais progressivo desse disco, e com outra letra espetacular, questionando o sistema judiciário, facilmente corrompido pelo dinheiro, onde temos quase dez minutos magistrais, e até Hetfield apresenta vocais mais maduros e potentes, sem perder a agressividade do início da banda.
"Eye of the Beholder" continua no mesmo nível inicial, com um punch espetacular, mostrando que nos anos 80 eles estavam realmente em seu ápice, onde até aqui não temos uma canção fraca, onde vemos que mesmo com mudança para uma sonoridade mais soturna e cadenciada, devido à complexidade do que é apresentado aqui, com mudanças de andamento geniais e imprevisíveis, que deixou tudo ainda mais maravilhoso. "One"dispensa qualquer apresentação, entrou no hall dos grandes clássicos da história do metal, com o início calmo, quase uma balada, e que de seu meio para frente ganha peso e mudanças de andamento inesperadas, sem falar na interpretação perfeita de todos, principalmente nos memoráveis solos de Hammet e bateria pesada e rápida de Ulrich, atestando o grande momento que ele passava. Sem falar na bela letra, retratando a condição de um soldado que havia sido ferido em uma guerra, e a situação triste que passava ao se encontrar em estado vegetativo devido aquela situação, sendo que todo este conjunto rendeu a banda reconhecimento, tendo o clipe sendo passada a exaustão na MTV na época e foi um empurrão para a bela venda que o disco teve, sendo o mais vendido da banda até aquele momento.
"The Shortest Straw" aumenta a velocidade do que foi apresentado até aqui, trazendo mais agressividade no meio de tantos sons mais trabalhados que continua muito bem o trabalho de prender a atenção a esta bela obra. "Harvest of Sorrow" volta à ênfase na complexidade e cadência tudo novamente, sendo a música mais arrastada do álbum, talvez se baseando na letra mais sombria e intimista dessa gravação e que mostra que em nenhum momento eles conseguiram ser fracos, que tudo feito até aqui é da mais perfeita qualidade. "The Frayed Ends of Sanity" é mais experimental, mas com uma pegada extraordinária, mais uma vez voltando a ter várias quebras de ritmo e mudanças e que nos dá a impressão de estar escutando várias músicas diferentes em uma mesma canção e que não cansa em nenhum momento, até dá vontade de voltar e apreciar tudo de novo.
"To Live is To Die" é o momento mais emocional desse disco, sendo feita em homenagem ao ex-companheiro Cliff Burton, uma música instrumental de muito bom gosto e carregada de emoção em toda sua execução, não sendo necessário nenhum vocal para fazer qualquer um se emocionar junto com a banda, honrando a tradição de belas músicas instrumentais feitas do inicio de sua carreira até este momento e se tornando uma linda homenagem a este pequeno monstro no baixo, que nos deixou tão prematuramente. Encerrando com chave de ouro este disco, temos a brutal e agressiva "Dyers Eve" que não faria feio estando no "Kill 'Em All", devido seu nível de agressividade, que remete a este petardo, e que mostra que a banda não tinha se esquecido de como fazer sons mais agressivos e pesados, com solos incendiários e bateria ensandecida. Baixe correndo e sinta como é espetacular ouvir uma banda em seu ápice criativo em todos os sentidos.
Do típico disco que é obrigatório ouvir antes de morrer, resumindo, baixe correndo e ouça no som mais alto que puder! E não me responsabilize caso suas caixas estourem ou ouvidos sangrem durante sua execução, é por sua conta e risco! (rs)
E iniciando a pedrada que viria daí para frente, a paulada "Blackened", que inicia com belas guitarras em um efeito reverso, que depois descamba para um lado brutal, talvez na canção mais crua desse registro, com Lars mandando bala no bumbo duplo, e dupla Hammet/Hetfield mandando riffs poderosos e empolgantes, sendo o único senão o baixo praticamente inexistente de Newsted, que ocorreria pelo restante do disco, mas que mesmo assim não compromete o resultado final desta maravilha, com uma letra inteligente, questionando a destruição que o próprio homem vem causando a terra com sua atitude egoísta. "... And Justice For All" tem o lado mais progressivo desse disco, e com outra letra espetacular, questionando o sistema judiciário, facilmente corrompido pelo dinheiro, onde temos quase dez minutos magistrais, e até Hetfield apresenta vocais mais maduros e potentes, sem perder a agressividade do início da banda.
"Eye of the Beholder" continua no mesmo nível inicial, com um punch espetacular, mostrando que nos anos 80 eles estavam realmente em seu ápice, onde até aqui não temos uma canção fraca, onde vemos que mesmo com mudança para uma sonoridade mais soturna e cadenciada, devido à complexidade do que é apresentado aqui, com mudanças de andamento geniais e imprevisíveis, que deixou tudo ainda mais maravilhoso. "One"dispensa qualquer apresentação, entrou no hall dos grandes clássicos da história do metal, com o início calmo, quase uma balada, e que de seu meio para frente ganha peso e mudanças de andamento inesperadas, sem falar na interpretação perfeita de todos, principalmente nos memoráveis solos de Hammet e bateria pesada e rápida de Ulrich, atestando o grande momento que ele passava. Sem falar na bela letra, retratando a condição de um soldado que havia sido ferido em uma guerra, e a situação triste que passava ao se encontrar em estado vegetativo devido aquela situação, sendo que todo este conjunto rendeu a banda reconhecimento, tendo o clipe sendo passada a exaustão na MTV na época e foi um empurrão para a bela venda que o disco teve, sendo o mais vendido da banda até aquele momento.
"The Shortest Straw" aumenta a velocidade do que foi apresentado até aqui, trazendo mais agressividade no meio de tantos sons mais trabalhados que continua muito bem o trabalho de prender a atenção a esta bela obra. "Harvest of Sorrow" volta à ênfase na complexidade e cadência tudo novamente, sendo a música mais arrastada do álbum, talvez se baseando na letra mais sombria e intimista dessa gravação e que mostra que em nenhum momento eles conseguiram ser fracos, que tudo feito até aqui é da mais perfeita qualidade. "The Frayed Ends of Sanity" é mais experimental, mas com uma pegada extraordinária, mais uma vez voltando a ter várias quebras de ritmo e mudanças e que nos dá a impressão de estar escutando várias músicas diferentes em uma mesma canção e que não cansa em nenhum momento, até dá vontade de voltar e apreciar tudo de novo.
"To Live is To Die" é o momento mais emocional desse disco, sendo feita em homenagem ao ex-companheiro Cliff Burton, uma música instrumental de muito bom gosto e carregada de emoção em toda sua execução, não sendo necessário nenhum vocal para fazer qualquer um se emocionar junto com a banda, honrando a tradição de belas músicas instrumentais feitas do inicio de sua carreira até este momento e se tornando uma linda homenagem a este pequeno monstro no baixo, que nos deixou tão prematuramente. Encerrando com chave de ouro este disco, temos a brutal e agressiva "Dyers Eve" que não faria feio estando no "Kill 'Em All", devido seu nível de agressividade, que remete a este petardo, e que mostra que a banda não tinha se esquecido de como fazer sons mais agressivos e pesados, com solos incendiários e bateria ensandecida. Baixe correndo e sinta como é espetacular ouvir uma banda em seu ápice criativo em todos os sentidos.
Do típico disco que é obrigatório ouvir antes de morrer, resumindo, baixe correndo e ouça no som mais alto que puder! E não me responsabilize caso suas caixas estourem ou ouvidos sangrem durante sua execução, é por sua conta e risco! (rs)
1.Blackened
2. ...And Justice for All
4.One
5.The Shortest Straw
6.Harvester of Sorrow
7.The Frayed Ends of Sanity
8.To Live Is to Die
9.Dyers Eve
James Hetfield - Vocal e Guitarra base
Kirk Hammett - Guitarra solo
Jason Newsted - Baixo e Backing vocal
Lars Ulrich - Bateria
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