quarta-feira, abril 20, 2011

Motörhead - Inferno [2004]

Depois do show épico que eu presenciei em Curitiba, volto trazendo a voces mais um album do Motörhead, e não é qualquer album, é o Inferno.
Bom, como todos sabem, Deus criou o mundo, isso ja é uma boa coisa, ele pode ate ser comparado ao Lemmy. 
O Motörhead, como toda boa criação divina, tornou-se uma dasmaiores bandas da história, graças ao seu som revolucionário, extremamente rápido e pesado, com os vocais roucos cheios de drive do Lemmy, e suas linhas de baixo distorcidas (que mais parecem uma guitarra base), com as batidas rápidas dos bateristas que já passaram e guitarras brutais que podemos ouvir ao longo da sua carreira.
Quase 30 anos após a sua formação, o Motörhead vem aqui lançar um dos melhores discos de sua carreira, que pode ser considerado um dos mais pesados e viscerais de todos esses anos, e que mostra que mesmo velho, Lemmy e sua trupe ainda têm muita lenha pra queimar e, que eles vão continuar chutando as pequenas bundinhas branquinhas e coloridinhas dessas bandinhas de merda que temos por aí hoje em dia por um bom tempo.

"Inferno" foi lançado em 2004, com tudo aquilo que um Motörheadbanger pode esperar: música PESADA, mas PESADA MESMO, totalmente inconsequente e com uma energia mais que incrível, numa época em que o Metal e o Rock N' Roll estavam em crise, pois, suas principais bandas não lançavam tantos discos e a onda do Pop estava em alta, com várias porcarias sendo lançadas ao mesmo tempo. Nesse meio aí, este DISCASSO consegue salvar o Rock, mostrando mais uma vez, que, ao contrário do que muitos pensam, Deus salva.

E os caras não decepcionaram, pois mostravam-se estar TOTALMENTE em forma, já com a formação que conhecemos hoje em dia consolidada, com Lemmy vociferando as músicas com muita selvageria, fazendo linhas de baixo absolutamente incríveis, que, como já falei, mais lembram uma guitarra base, Phil Campbell mostrando que é um dos melhores guitarristas de sua geração, com uma técnica indiscutível, tanto nas bases quanto nos solos, e o espancador de baterias Mikkey Dee, que é um dos bateristas com mais pegada no mundo do Rock atual, mostrando que um bom baterista de Rock e Metal precisa de uma coisa fundamental: COLHÕES.

O disco ainda conta com a participação mais que especial do grande Steve Vai, nas músicas "Terminal Show" e "Down On Me".

Embora tenhamos músicas totalmente podreiras como "Terminal Show", "Killers", "In The Name Of Tragedy", "Life's A Bitch", "Fight" e "In The Year Of The Wolf", a principal surpresa vem na última faixa, "Whorehouse Blues", uma faixa totalmente acústica, diferente de tudo o que eles já fizeram nos outros discos (já tinham feito músicas acústicas, mas nenhuma com essa pegada mais Blues/Country), com direito ao Lemmy fazendo um solo de gaita no meio da música e cantando sem toda a selvageria das outras músicas, e vai te garantir uma boa viagem e um gostinho de "quero mais".

Enfim, se voce gosta da banda mais destruidora que ja existiu, baixe ja esse grande album.E se você não conhece Motörhead, tá mais do que na hora de deixar de ser um alienígena, não concorda? :P

Lemmy - Vocals, bass, harmonica
Phil Campbell - Guitar, acoustic lead guitar
Mikkey Dee - Drums, acoustic rhythm guitar

1. Terminal Show
2. Killers
3. In The Name Of Tragedy
4. Suicide
5. Life's a Bitch
6. Down On Me
7. In The Black
8. Fight
9. In The Year Of The Wolf
10. Keys To The Kingdom
11. Smiling Like A Killer
12. Whorehouse Blues



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